2 de dezembro de 2009

O Velho,o rapaz e o burro

Competência específica: Escrita.
Descritores de desempenho: Redigir textos respeitando as convenções gráficas e ortográficas e de pontuação; utilizar materiais de apoio à produção escrita.
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Experiência de aprendizagem I
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Os alunos recebem uma ficha de trabalho com um quadro, no qual têm de escrever palavras com "an" e "am", retiradas da audição da fábula de La Fontaine “O velho, o rapaz e o burro”, projectada na sala de aula. A seguir é apresentado também um powerpoint com a mesma fábula, no sentido de melhor se apropriarem da grafia das palavras identificadas.

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Experiência de aprendizagem II

Os alunos são questionados acerca da existência, ou não, de outra grafia para o som , chegando-se à grafia "an", "am" e "ão". A seguir realiza-se uma “chuva de palavras” para grafias diferentes ("an", "am" e "ão") do som. Os alunos lêem essas palavras em voz alta, pronunciando-as correctamente e comparando-as. Esta leitura será gravada para anásile na turma.


leitura T24.mp3

Experiência de aprendizagem III

São identificadas as regras ortográficas para a escrita de palavras com "am"/"an" e "am"/"ão". Essas regras são sistematizadas no quadro e copiadas pelos alunos para o caderno. Faz-se também um cartaz, com as mesmas, para afixar na sala de aula.


Experiência de aprendizagem IV

Os alunos retiram algumas palavras da “chuva de palavras” realizada e escrevem um pequeno texto, tendo sempre em atenção o cartaz com as regras de escrita, já afixado no placar da sala de aula. Cada aluno troca o seu texto com um elemento do seu grupo que o irá corrigir.

18 de novembro de 2009

Tenho um colarinho

Competência específica: Leitura; Conhecimento explícito da Língua.
Descritor de desempenho: Aumentar o léxico visual (palavras que se reconhecem rápida e globalmente), através da repetição frequente da leitura do texto.Discriminar e articular correctamente os sons “br, cr, dr, fr, gr, tr, pr”; estabelecer relações de semelhança e diferença entre sons.
Experiência de aprendizagem: Leitura, em casa, de alguns trava-línguas. Gravação dessas leituras na sala de aula. Identificação dos sons que mais se repetem em três dos trava-línguas. Realização de uma ficha de trabalho para preenchimento de lacunas em palavras e frases com os grupos consonânticos “br, cr, dr, fr, gr, tr, pr”; divisão de palavras em sílabas; identificação de palavras com os mesmos grupos consonânticos; realização de uma sopa de letras e identificação de palavras intrusas.

Colarinho.mp3
Voz: Ariana Varajão

Tenho um colarinho

Tenho um colarinho
muito bem encolarinhado.
Foi o colarinhador
que me encolarinhou
este colarinho.
Vê se és capaz
de encolarinhar
tão bem encolarinhado
como o encolarinhador
que me encolarinhou
este colarinho.

1 - Observa os seguintes trava-línguas. Escolhe um deles e memoriza-o!


2 - Completa as palavras com:
3 - Divide as palavras anteriores em sílabas.


4 - Escreve frases criativas com as palavras.

5 - Completa as frases com as palavras ao lado.

6 - Descobre nesta sopa de letras 8 palavras que tenham cr, dr, fr, gr, pr, tr ou vr.


7 - Escreve palavras que contenham cr, fr, gr, pr, tr ou vr.


8 - Risca a palavra intrusa em cada frase e volta a escrevê-la correctamente.

Experimenta ler outros trava-línguas:

Trava-línguas



Trava-línguas


Trava-línguas



Trava-línguas


Trava-línguas



4 de novembro de 2009

Chove chuva

Competência específica - Conhecimento explícito da língua.
Descritor de desempenho - Manipular os sons da língua e observar os efeitos produzidos: discriminar os sons da fala; articular correctamente os sons da língua; produzir palavras por alteração, supressão e inserção de elementos. Comparar dados e descobrir regularidades: estabelecer relações de semelhança entre sons.
Experiência de aprendizagem - Leitura em voz alta do texto “Chove chuva”; identificação do som que mais se repete no texto; procura de palavras, com esse som, em revistas e jornais; identificação de palavras no texto com uma, duas e três sílabas; identificação e escrita de palavras da família de chuva; identificação, no texto, de palavras que rimam; identificação dos vários fonemas que compõem o seu nome próprio e escrita de um poema acróstico, a partir deles.


A nossa pesquisa de palavras em jornais:


Acrósticos escritos pelos alunos:

Cai chuva no Inverno
Há muitas folhas no chão
Umas voam, outras não …
Voam, voam … sem parar…
Até ao meu coração!!!

Ângela

Cai chuva gelada na esplanada …
Havia muita geada de madrugada…
Uma grande ventania na casa da minha tia.
Veio uma tempestade enorme, até Viana.
As árvores batiam na persiana.

Ana Miguel

Cai muita neve no Natal,
Há neve nos pinheiros…
Uma prenda para cada menino,
Vai o Pai Natal entregar
A Ana teve um palhacinho!!

Gonçalo


13 de outubro de 2009

A mentira tem perna curta

Competência específica: Leitura.
Descritor de desempenho: Desenvolver o gosto pela leitura.
Experiência de aprendizagem: Exploração oral da história "A mentira tem perna curta", de Rosy Gadda Conti.

Hoje tivemos uma visita muito agradável na escola!!! Foi a D. Maria da Luz, a Presidente da Associação de Pais do nosso centro escolar, que decidiu visitar-nos e trouxe-nos uma surpresa!!! Veio contar-nos a história "A mentira tem perna curta". Desconhecíamos esta bela história e ficamos maravilhados com ela. E já dissemos à nossa professora que não queremos ser como a Adalgisa, por isso não vamos mentir!!!!!!!
Depois de ouvirmos a história estivemos a explorá-la oralmente e a D. Maria da Luz deixou-nos umas folhinhas para nelas escrevermos uma mentira que já tivessemos dito. Alguns de nós, como já tinhamos dito mentiras, preenchemos essa folhinha e colocámo-la numa caixa. Assim pudemos libertar-nos dessa mentira... E não vamos mais dizer outras mentiras!!!
D. Maria da Luz ficamos muito contentes com esta surpresa!!!! Volte mais vezes!!!
Aqui fica a história para quem ainda não conhece!!!!!!!!!!

A mentira tem perna curta

Costuma-se dizer que as mentiras têm pernas curtas, cabeça de pêra, pescoço comprido, corpo coberto de pêlos e os olhos tortos, que são grandes e metediças ou pequenas e mal-educadas.
— Depende — pensava Adalgisa com os seus botões. — Podem ser isso tudo e muito mais!
Ela era uma especialista em mentiras, das quais possuía uma colecção interminável.
Eram tantas e tantas as suas mentiras que já não sabia onde havia de as guardar.
No começo, ela escondia-as apenas no seu quarto: debaixo do tapete, no fundo do guarda-vestidos, atrás do aquecedor…
No fundo do armário, então, tinha uma prateleira repleta de frascos cheios de mentiras.
Mas rapidamente as mentiras encheram o quarto, começando então a saltar para fora, espalhando-se pelos lugares mais impensáveis da casa.
Logo que uma saltava para fora, Adalgisa apressava-se a tapá-la com outra ainda mais gorda.
Quando as mentiras começaram a sair, ela até as achava divertidas, e por isso tentou torná-las suas amigas, mas bem depressa teve de dar o dito por não dito… Não se pode confiar em mentiras!
O problema é que as mentiras não desaparecem logo, quando é preciso, permanecendo ali, à espera do melhor momento para saltarem para fora e causarem uma desgraça! Eis a razão por que a vida de Adalgisa se estava a tornar numa verdadeira tragédia, em vez de ser uma comédia. Ela passava o tempo a vigiar e a prender todas as suas mentiras, e para isso via-se obrigada a criar novas mentiras: um círculo sem fim…
— Adalgisa, já lavaste os dentes? — perguntava a mamã, e ela respondia:
— Já, mamã. E também lavei as mãos.
POF!
Mal acabara de falar, eis que a mentira saltava para o ombro da mamã e, a rir-se, soprava-lhe à orelha toda a verdade.
— Sabes, Luísa — contava Adalgisa, cheia de gozo, à sua amiga — que o meu avô tinha uma vaca chamada Celeste e que sabia falar?
Os dois juntos chegaram a actuar nos teatros mais famosos do mundo! O meu avô era um actor famosíssimo!
POF!
Aí vinha outra…
A verdade é que Adalgisa contava as mentiras tão bem e com tanta certeza e segurança que, com o correr do tempo, até ela se convencia que aquilo que dizia era mesmo verdade. Adalgisa andava, pois, carregada de mentiras, que lhe saíam de toda a parte do corpo.
Trazia-as nos bolsos, no meio dos cabelos, nos sapatos, agarradas aos folhos do vestido…
E as mentiras eram verdadeiramente descaradas e arreliadoras. Sucedia, por vezes, que, durante uma aula, uma das mentiras se punha a fazer-lhe cócegas e, quando a professora exigia explicações, Adalgisa contava mais uma mentira, que juntava à sua colecção.
Aquele dia começara como tantos outros. Ninguém poderia adivinhar o que dali a pouco iria acontecer.
A Senhora Gina, amiga da avó, quis saber:
— Adalgisa, é verdade que tu dizes mentiras?
E ela respondeu candidamente:
— Nunca disse uma mentira em toda a minha vida. Palavra de honra!
Não acabara ainda de pronunciar a última palavra quando uma enorme, horrenda, nojenta mentira aparece na sala.
Ao vê-la, Adalgisa ficou de tal modo apavorada que desatou a gritar. A mentira era tão assustadoramente grande que quase ocupava toda a sala. E Adalgisa sentia-se deveras pequena, pequenina. Desta vez, fizera uma grande asneira! Dissera uma tal mentira que nunca ninguém vira nada assim, ou antes, ninguém havia jamais imaginado coisa igual!
A avó e a amiga pareciam feitas de pedra. Imobilizadas no sofá, sentadas, olhavam, de boca aberta, para aquela “coisa”.
A enorme mentira começou a mover-se pela sala. Babando-se e sujando tudo, mexia e partia cada coisa que ficava ao seu alcance. Depois, aproximou-se de Adalgisa, com ar ameaçador: o soalho tremia, a avó e a amiga também.
Adalgisa não sabia o que havia de fazer.
Ela abraçou com muita força o seu macaquinho de pelúcia, o Tricky, em busca de protecção. A mentira inclinou-se sobre ela. Algumas gotas de baba malcheirosa caíram no tapete. A sombra fixou Adalgisa nos olhos, rindo horrendamente, e, depois, agarrou Tricky, pronta a desfazê-lo em mil bocadinhos…
— NÃÃOOOOOO!!! — gritou Adalgisa — Não direi mais mentiras, prometo! — e agora era mesmo uma promessa de verdade.
Imediatamente sentiu-se um estrondo medonho e a sala encheu-se de fumo e um cheiro nauseabundo. Da enorme mentira só restavam algumas gotas de baba nojenta sobre o tapete.
Logo a seguir, por entre milhares de estranhos grunhidos, todas as outras mentiras começaram a correr doidamente, até que, contorcendo-se, explodiram com um POF igual àquele que se ouvia quando apareciam.
— Avó, diz-se que as mentiras têm as pernas curtas, mas viste como estas mentiras corriam a bom correr?
Avó e neta abraçaram-se, rindo, muito felizes
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Rosy Gadda Conti

Maia, Edições Nova Gaia, 2003
Texto adaptado

7 de outubro de 2009

Os Frutos

Competência específica: Leitura.
Descritor de desempenho: Desenvolver o gosto pela literacia digital.
Experiência de aprendizagem: Registar o poema "Os Frutos" no computador pessoal e no blogue. Explorar outros recursos existentes no blogue.


Pêssegos, peras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música dos meus sentidos,
pura delícia da língua;
deixai-me agora falar
do fruto que mais me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.


de Poesias
Eugénio de Andrade

17 de março de 2009

A hiena e o hipopótamo

Competência: Desenvolver processos básicos de compreensão da leitura.
Actividades: Exercícios de avaliação de microprocessos e processos integrativos.

A hiena e o hipopótamo

Hoje, o hugo e a hélia vão ao Zoo.
No Zoo, há a hiena e o hipopótamo.


Act. I - Encontrar a ideia principal da frase (microsselecção).

a) - Completa a frase, assinalando com um X a quadrícula certa.
b) - Assinala com um V as frases verdadeiras e, com um F as falsas.
Act.II - Agrupar palavras.

a) - Com as unidades de sentido, contrói uma frase para cada conjunto.


Act. III - Inferir relações.

a) - Responde:

3 de março de 2009

Os Ovos Misteriosos

Competência: Desenvolver competências específicas de compreensão de textos narrativos.
Actividades: Apresentação em powerpoint de "Os Ovos Misteriosos", desenvolvendo estratégias de antecipação com base no título do livro e estratégias específicas a utilizar durante e depois da leitura; Relação sequencial dos componentes da história - prancha da história (G. 1º ano); Reconto oral com suporte visual - mapeamento da história (G. 4º ano).
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Queres rever "Os Ovos Misteriosos"? ... então clica aqui.

9 de fevereiro de 2009

O canguru Garpar

Competência: Desenvolver a consciência de rima, de palavra e de sílaba.
Actividades: Partindo da história "O canguru Gaspar", memorização e compreensão da cantilena final; Identificar as palavras que rimam e explicitar o bocadinho igual; Em grupo, exercícios/treino de descoberta de palavras, divisão da palavra em sílabas, construção de frases.

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Act. I - Completa os espaços em branco com os animais da história "O canguru Gaspar" e desenha os animais ao lado da quadra.
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Act. II - Divide as seguintes palavras em sílabas.
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Act. III - Escreve algumas frases com essas palavras.

(canguru) ________________________________________________
(Gasoar) _________________________________________________
(lagarto) _________________________________________________
(ganso) __________________________________________________
(gata) ___________________________________________________
(lagartixa) ________________________________________________

2 de fevereiro de 2009

Baila

Competência: Desenvolver o conhecimento lexical (dimensão declarativa).
Actividades: Ler o texto “Baila”; Completar o texto com lacunas; Preencher a tabela com nomes de animais, alimentos e objectos começados por [b]. Construir frases.

Texto

.Baila

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Baila o cão
Baila o gato
Baila o feijão carrapato
Carrapatito, carrapatinho
Baila mais um bocadinho.

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1- Completa as lacunas com palavras do texto.
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Baila
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Baila o _________

_______ o gato
Baila o ________ carrapato
Carrapato, carrapatinho
Baila _______ um bocadinho.
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2 - Preenche a tabela com animais, alimentos e objectos começados por [b].









3 - Escolhe palaras na tabela e escreve frases a teu gosto.
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Laranjas e bananas...

12 de janeiro de 2009

Competência: Ler textos com [n].
Actividades: Discriminar [n] e "navio" num jogo; Escrever palavras e frases com [n]; Exercícios/treino de rimas entre palavras e frases; Ler para os colegas.


No dia nove
O neto e a neta
Vão no navio
Do tio Núrio.


Algumas frases escritas pelos alunos:

A neve cai.
A Noémia é a avó.
A Ana é a mãe.

(José Paulo)

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O Natal é no dia 25 de Dezembro.
A Ana é a tia da Lili.

(Ana)


O pai vai para a neve. (Ângela)

O pai Natal deu o dado ao tio. (Diogo)